Trazendo a mensagem "Unidade na Diversidade: o esporte com a função de celebrar as diferenças", o Japão será sede das Olimpíadas de 2020, com a expectativa de disseminar ao mundo sua cultura, hospitalidade, fomentar o turismo e apresentar seus avanços tecnológicos e de robótica.
A prova de ciclismo de estrada é um exemplo disso, passará por paisagens e pontos muito importantes historicamente para o país. Homens e mulheres terão percursos diferentes em Tóquio, mas a competição para os dois gêneros se inicia no Parque Mori, localizado na área ocidental da capital japonesa, e se encerra no Autódromo de Fuji, que já recebeu o Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1.
Nas provas de estrada, vão ser 130 homens e 67 mulheres. A rota masculina tem 234 km, com ganho de elevação total de 4.865 metros, e conta com cinco trechos de montanha – um deles no Monte Fuji, a montanha mais alta do Japão.


Já a disputa feminina terá 137 km, com dois trechos de montanha e 2.692 metros de ganho de elevação, sem passar pelo icônico Monte Fuji.

A chegada das provas de ciclismo de estradas nos Jogos Olímpicos de 2020 será na pista do Autódromo de Fuji, casa do Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1 por quatro anos (1976, 1977, 2007 e 2008) e um dos circuitos de automobilismo mais famosos do mundo.

O Brasil não terá representantes nas provas de Ciclismo de Estrada dos Jogos Olímpicos de 2020. A última vez que o Brasil não enviou nenhum atleta foi em Montreal 1976.
Quem mais se aproximou da classificação foi Flávia Oliveira. Sétima colocada na Rio 2016, ela é a 109ª do mundo. No ranking por países, o time feminino do Brasil é apenas o 40º.
Já no masculino, Rodrigo Nascimento é o melhor ranqueado do país, mas ainda mais distante da vaga. Ocupando a 705ª posição, ele ficou a apenas uma posição da segunda vaga destinada às Américas, com o 12º lugar no pan-americano da modalidade. O time masculino ocupa a 55ª posição.
Muitos consideram um verdadeiro fracasso a ausência de atletas brasileiros nessa prova, que coincide com um momento histórico do avanço da cultura da bicicleta nos grandes centros urbanos e com o crescimento da presença de grandes marcas ao mercado nacional.
Segue um trecho de matéria do site Uol sobre a problemática do ciclismo de estrada no Brasil_
Diferente da vizinha Colômbia, o Brasil nunca foi uma potência no ciclismo de estrada. Ainda assim, ocupou um lugar respeitável na modalidade. Entre 1988 e 2016, somou 22 participações nos Jogos Olímpicos, classificando uma média de quase três atletas por edição. Essas vagas costumavam ser obtidas por um ranking regional, no qual o Brasil variava entre o quarto e o quinto lugares. Desta vez os critérios foram outros, mas esse ranking continua existindo. O Brasil é 13º.... - Veja mais em https://olharolimpico.blogosfera.uol.com.br/2019/10/30/o-ciclismo-brasileiro-de-estrada-chegou-ao-fundo-do-poco/
As olimpíadas acontecem de 24 de Julho a 09 de Agosto. Tóquio estará 12 horas na frente do horário de Brasília no período dos jogos, o que será madrugada e início de manhãs para nós.
Em tempo: na Giro, simularemos as subidas das provas masculina e feminina para entendermos direitinho o que os atletas passam. Tá afim? Escreve aí pra gente!
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