Dia 19 de agosto é o Dia Nacional do Ciclista. A lei vigora desde 2018 com objetivo de promover a educação e paz no trânsito. Em homenagem a todos os tipos de ciclistas, selecionamos três artistas que trabalharam com essa temática, de maneiras diferentes, para evidenciar o quanto a bicicleta foi e é importante na nossa história.
MARCEL DUCHAMP
Em 1913, com a obra “Roda de Bicicleta”, Marcel Duchamp antecipou em décadas o que viria a ser o universo de questões da arte atual. A obra que é, literalmente, o objeto que lhe deu o nome, inaugurou a proposta de readymade, ou seja, de usar, na produção da obra de arte, um objeto pronto, não construído pelo artista.
Essa obra deu início a uma certa tendência da produção artística, a partir dos anos 1960, culminando no que hoje chamamos de Arte Contemporânea.
IBERÊ CAMARGO
Em meados dos anos 1980, ciclistas e bicicletas foram o suporte para Iberê Camargo botar a figura humana no centro das representações de suas telas.
Em visitas ao Parque da Redenção, em Porto Alegre, as bicis chamam a atenção do artista, pela forma e o movimento.
Chegou a levar um ciclista com sua bicicleta para o atelier a fim de pintar com mais recursos.
AI WEIWEI
Ai Weiwei é um artista e ativista político chinês, que ficou famoso através de seu blog, onde publicava textos polêmicos sobre o governo da China e sua abordagem em relação aos direitos humanos. Cria diversas obras, como esculturas e instalações, que imprimem sua marca contestadora E as bicicletas parecem ser um bom tema para seus trabalhos. Em 2011, o artista expôs em um museu de Taiwan uma instalação artística de 10 metros de altura, com 1200 bicicletas, intitulada "Forever Bicycles". O uso das bikes nos trabalhos de Ai Weiwei não é por acaso. Na China, a bicicleta é o principal meio de transporte da população, principalmente no campo, e representa uma importante ferramenta de liberdade para os cidadãos do país.
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