É sabido entre profissionais e empresários que você deve aprender a jogar golfe para ter sucesso no mundo corporativo, fazer amigos na gerência sênior e mostrar que é capaz de interagir com colegas e clientes. Durante anos, muitos profissionais afirmaram que o campo de golfe é o lugar onde negócios são fechados.
Um esporte requintado, difícil de aprender e de ter acesso. Um retrato do que eram os negócios alguns anos atrás (e muitos ainda são): barreiras de entrada, pouca transparência, grupos fechados com poder de comunicação e de decisão.
Mas é fato que golfe tem muito a ver com os negócios. Existe uma cultura, regras a serem seguidas e código de conduta, que pode ir desde a roupa até á forma como os jogadores se comportam no campo. Da mesma maneira que se adapta um certo comportamento ou vestimenta para uma reunião de negócios, o mesmo se aplica ao golfe. Também, é um esporte que você mesmo se governa. Não há árbitros ou juízes de linha, apenas o jogador e a sua consciência. O objetivo não é jogar contra o seu potencial parceiro ou cliente, mas sim jogar contra si mesmo.
Chegando ao ano de 2020, tempos de Linkedin, de economia compartilhada, de colabs, coworkings, relações mais transparentes e reputação à flor da pele, o golfe abre espaço para um outro esporte,democrático, livre, próximo, transparente que tem o mesmo, ou talvez maior poder de estimular relações profissionais: o ciclismo.
Quem já pedala, já se deu conta de quantas vezes dividiu rotas com seus parceiros e de quantas pessoas com diversos pontos em comum você já conheceu? Todos estão ali dividindo um mesmo momento que invariavelmente é especial e importante. O ciclismo aproxima as pessoas de forma extremamente positiva. As estradas são palco para conversas profundas (muitas vezes terapêuticas), criação de parcerias, negócios e relacionamentos.
E de fato o ciclismo tem muito a ver com os negócios. Existe uma cultura, regras a serem seguidas e código de conduta, que pode ir desde a roupa até á forma como o ciclista se comporta num pelotão. Da mesma maneira que se adapta a um certo comportamento ou vestimenta para uma reunião de negócios, o mesmo se aplica no ciclismo.
É um esporte que você mesmo se governa. Não há árbitros ou juízes de linha, apenas o ciclista, a bike e a sua consciência. O objetivo não é pedalar contra o seu potencial parceiro ou cliente, mas sim pedalar contra si mesmo.
Segundo o sociólogo Pierre Bourdieu, os esportes propiciam o sentimento de pertencimento e ascensão de classe, além de muitas vezes pautar o estilo de vida.
Pode-se notar as modificações de significado que a prática esportiva determina para diferentes grupos, independente da modalidade.
O interessante é observar, nesse caso, quando falamos do esporte atrelado a relações sociais e profissionais, que a mudança de cultura que está acontecendo no âmbito das relações e dos negócios é acompanhada pela escolha de um esporte que tem em sua raiz a liberdade e as baixas barreiras de entrada, a camaradagem e o uso da cidade como pano de fundo.
Tá na hora de experimentar.
Vem girar com a gente!
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